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domingo, 8 de dezembro de 2013

ÁFRICA DO SUL: DOMINAÇÃO, APARTHEID E MANDELA (PARTE 03)

FONTE: PORTAL POSITIVO
 
1806 - GRÃ-BRETANHA NA ÁFRICA DO SUL
 
Em 1806, a Grã-Bretanha invadiu o Cabo com dezenas de navios e cerca de 6700 soldados, esmagando a resistência tanto dos bôeres quanto dos africanos na região. Batizou, então, o local de Cape Town (Cidade do Cabo).

A colônia do Cabo, como era agora chamada, tinha uma população de cerca de 25 mil europeus e quase 30 mil escravos negros, mas um número substancial de Khoikhoi e gente de raça mista, o que deixava os brancos em minoria significativa.*

A chegada dos britânicos mudou o panorama local. Foi estabelecido na região um governador inglês, e a língua desses novos conquistadores passou a ser a oficial. Os bôeres viram sua liberdade ameaçada pela fiscalização inglesa rigorosa.
 
Em 1820, os ingleses enviaram mais uma onda de imigrantes para a Colônia do Cabo, com o objetivo de britanizar a região, que era de maioria holandesa. As condições naquela época eram muito duras. A agricultura não prosperava, e alguns colonos optaram por trabalhar com a pecuária. A criação de maior sucesso desses grupos foi a de carneiros merinos, o que levou a lã a suplantar a exportação dos vinho na África do Sul.
Os imigrantes ingleses, diferentemente dos bôeres, eram obrigados a trabalhar com mão de obra livre, não escravizada. Era difícil encontrar trabalhadores que se submetessem ao trabalho na região, e os produtores ficavam praticamente restritos à mão de obra familiar. Além disso, os colonos eram obrigados a defender as fronteiras, constantemente ameaçadas. Muitos se arrependeram de ter migrado para a África do Sul.

*HISTÓRIA em revista. A força da iniciativa - 1800-1850. Rio de Janeiro: Abril Livros, 1992. p. 154.

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