O governo português não dispunha de recursos para
colonizar todo o Brasil, por isso resolveu utilizar o sistema de CAPITANIAS HEREDITÁRIAS.
Capitanias hereditárias foi a divisão do Brasil em 15 lotes de terra que foram dadas as pessoas chamadas donatários.
As
capitanias eram doadas, mas o governo português tinha o direito de exigir as terras
de volta.
Os
donatários deveriam iniciar a colonização da terra usando seus próprios
recursos.
Eles
tinham direitos e deveres, que eram determinados na carta de doação da
capitania.
DIREITOS:
Escravizar e vender índios; distribuir terras aos colonos para desenvolver a
agricultura; cobrar impostos sobre os produtos da terra; aplicar as leis aos
colonos e índios.
DEVERES:
colonizar a capitania; fundar vilas; defender a terra contra o ataque de
estrangeiros; desenvolver a agricultura e a pecuária; proteger os colonos.
Somente
duas capitanias prosperaram: a de Pernambuco e a de São Vicente.
A
capitania de Pernambuco, além de ser bem administrada por Duarte Coelho,
prosperou por causa do cultivo da cana-de-açúcar. A de São Vicente prosperou
por causa dos grandes investimentos feitos pelo Martim Afonso.
As outras
fracassaram por vários motivos: falta de recursos dos donatários, ataques de
índios e franceses, falta de pessoas para colonizar, desinteresse de alguns
donatários; falta de apoio da coroa portuguesa, grande extensão de lotes de
terra.
Apesar do
fracasso de muitas capitanias, elas foram importantes porque impediram que
estrangeiros tomassem posse do território brasileiro.
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